Tenho medo de ti. Tu pareces gostar de assassinar amores que ajudaste a nascer. Trazes na mão um punhal de dois gumes com que roubas os corações e os levas contigo. Corre no teu sorriso a rebeldia dos amores achados e perdidos em que te viste lisonjeado. E tenho medo que todos os teus amores comecem e acabem nos olhos. E quase adivinho que os dedos das tuas mãos não chegariam para contar quantos corações já se quiseram teu.
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